quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Num mês só

Faz precisamente hoje um mês que não escrevo nada aqui. Yet, entretanto, tanta coisa se passou. Tanta coisa que poderia ter dado o mote para novos posts…:

Um terramoto brutal no Haiti matou mais de 200 mil pessoas, devastando uma terra que já antes era miserável;

O meu país não ruiu fisicamente, mas as pessoas sentem-se impotentes perante a arrogância e preparam-se agora manifestações reivindicando Liberdade, um dos consagrados Direitos do Homem;

Almocei com dois amigos que não via há muito, e falámos tanto, rimos tanto, que os empregados desistiam de se abeirar da nossa mesa porque nem nos dávamos ao trabalho de lhes responder, simplesmente porque tínhamos que aproveitar bem o pouco tempo que nos restava para estar juntos. Adorei o polvo à lagareiro e a conversa!;

Fui ao S. Luís, ver “A Cidade”, de Aristófanes, com encenação e adaptação de textos do Luís Miguel Cintra, que é também um dos actores em cena, com muitos outros que já me fizeram rir em programas como o “CREDO - Canal Regional do Enterior Desquecido e Ostracizado” ou, mais recentemente, “Os Contemporâneos”. Pois, mas odiei. E como não andei na tropa e nunca dormi numa caserna, nunca tinha visto tanta gente a dormir à minha volta.

Vi 2 ou 3 filmes no cinema, cujo nome já nem lembro. Também fui ver o “Avatar”, mas achei que demorava tempo demais. E cansei-me de ter de estar com aqueles óculos postos. Para grande espanto de um grande amigo meu, não chorei. Mas estou curiosa para ver quantos Óscares vai ganhar (não o amigo, mas o filme, claro).

A minha Mãe foi “à revisão”, e está óptima, graças a Deus.

Um bode atacou uma funcionária lá da quinta, julgando que se tratava de uma das cabras do seu harém. Já tratámos de tentar arranjar uma consulta de oftalmologia para o bode, mas ficou em lista de espera, claro. Temo que volte a dar problemas enquanto não usar óculos.

Comprei um vestido num saldo, por 1 euro. Foi o meu recorde. Claro que duvido muito que alguma vez o ponha. Até porque não me serve, a menos que emagreça.

O meu príncipe, que já foi sapo, continua feínho, sim, e de pés para dentro. Vive na minha casa-de-banho e às vezes rio-me só de olhar para ele.

Uma amiga minha deixou a chave dentro de casa e precisou de ir buscar a da empregada a casa desta. Tivémos que ir à noite procurá-la à Pontinha. Só a conversa animada disfarçou a falta de graça daquele sítio.

Descobri uma loja fantástica, com coisas baratíssimas, e também fui ao mercado mensal lá da terrinha. Sozinha nunca encontro nada de jeito, mas fiz óptimas compras, graças às primas.

Fiquei impressionada com uma história verídica que me contaram: um adolescente atirou-se de uma janela por se ter zangado com a namorada.

Na mesma semana, almocei em casa de uma prima e tive o jantar de anos de outro primo. E gostei muito de estar com todos.

Tirei um dia de férias e passei-o com a minha Mãe. Num bocadinho, fui visitar o meu autarca preferido. É sempre bom conversar com ele.

O meu afilhado foi Crismado no domingo passado. Desta vez teve uma madrinha fantástica. Nesse dia aprendi uma data de nomes de ordens de freiras que nunca tinha ouvido.

Encontrei uma costureira que faz arranjos e vai a casa buscar e entregar as coisas. Amanhã recebo uma data de calças com as baínhas prontas.

Um bode atacou uma funcionária lá da quinta, julgando que se tratava de uma das cabras do seu harém. Já tratámos de tentar arranjar uma consulta de oftalmologia para o bode, mas ficou em lista de espera, claro. Temo que volte a dar problemas enquanto não usar óculos.

O Facebook mudou algumas coisas e não me entendo assim muito bem com aquilo agora. Mas continua a ter alguma piada. Continuo a não jogar Farmville.

Fui visitar o meu autarca preferido. É sempre bom conversar com ele.

Roubaram-me uma grelha da frente do carro, que não faço ideia de quanto custa. Só sei que não tenciono substituí-la.

Sairam-me 9 euros e qualquer coisa no Euromilhões. Continuo a acalentar o sonho...

O meu filho acabou o curso (já é “Chef”). Duas horas depois, foi de férias para Londres. Voltou ontem, muito satisfeito, e com uma gabardine Burberry’s comprada em Camden em segunda mão, e um presente “super-exquisite” para “moi”…

Provei Atta laevigata! Coberta de chocolate amargo! Só para que conste: é uma formiga gigante da Colômbia. E prometo não repetir a façanha!

Estou um bocadinho mais gorda (*). Irra!


(*) Não vale aquela do "Claro, como é que queres não engordar, se agora até formigas com chocolate comes!?"